A reunião foi esclarecedora quanto:
1º - a área do morro do Saguaçu que fica abaixo da Cota 40 é mesmo de particular (família Aguiar). Fomos iludidos por muitos anos a pensar que as placas indicativas de preservação ambiental compreendia toda área do morro.
2º - conforme o Presidente da Fundema, existe uma consulta desde o mês de maio/10 para construção de um Condomínio na área compreendida. (Condomínio dos Lagos - 2)
3º - se cumprido as normas ambientais, a área poderá ser utilizada para empreendimento (casas etc..)
4º - não existe pretensão do órgão público em adquirir a área. Foi mencionado e ficamos sem resposta
Entrou também em pauta de reunião a mudança de zoneamento do bairro Saguaçu, para a construção de edifícios de até 12 andares entre outras construções. Projeto está em estudo na câmara executiva da Prefeitura.
Conclusão, não obtivemos nenhuma garantia quanto a preservação da área abaixo da Cota 40 que hoje forma uma única paisagem e, se a comunidade não se manifestar em tempo, logo, logo, estaremos vivendo numa selva de pedras.
Minha sugestão é de que não podemos deixar isso acontecer. Teremos de lutar, mesmo sob ameaças, tentativas de tirar de foco o tema, confundir a comunidade, entre outras ações que visem desqualificar a nossa busca pela manutenção da segurança e qualidade de vida.
A próxima reunião da Comunidade do Saguaçu, realizar-se-á, no dia 26/05/11, na Sociedade Alvorada às 19:00 ou 19:30 horas(à confirmar).
Recomendo que a comunidade esteja presente para não tirar de pauta a preservação do morro do Saguaçu, considerando aí a apresentação de propostas.
Abraços,
Prof. Ademir Luiz
Parabéns por sua iniciativa, todos falam de meio ambiente, mas na hora de proteger o próprio bairro , muitos nem se manifestam.
ResponderExcluirO mais sério de tudo isso é que as pessoas parecem que não percebem a quantidade de deslizamentos anormais que vem acontecendo nas encostas no Brasil ,bem como as alterações climáticas catastróficas no mundo. Eu como arquiteta vejo que nosso processo de ocupação do solo e nossas edificações deveriam estar rumando para o lado oposto: o da estabilidade , vejo muita irresponsabilidade na intenção desses ocupamentos
A luta continua,.. não dá para deixar morrer.. Pois se iniciarem as construções será tarde de mais e asseguro que a tranquilidade da região será afetada, bem como a fauna e flora ali presentes.
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