Comunidade do Saguaçu e Adjacências, o Presidente da FUNDEMA, manisfestou-se sobre a nossa preocupação em preservar a área ameaçada pela construção de um condomínio. Porém, a resposta dele nos meios de comunicação é bastante embaraçosa. Busca rebater a matéria sobre o tema no Jornal o Vizinho, com as seguintes acusações:
A Fundema
diz que a denúncia não procede. “É
uma atitude irresponsável . A informação é falsa e maldosa”, defende-se
o presidente do órgão de fiscalização
ambiental, Engº.
Marcos Schoene
Detalhes da matéria Jornal O Vizinho da próxima edição, que pode ser acessado no seguinte endereço:
Sinceramente, tenho um conceito muito grande pelo Engº Marcos e, não esperava que na qualidade de homem público, que ocupa um cargo de extrema importância, pudesse manifestar-se dessa forma. Sou um educador de jovens universitários, formador de opinião nos meios acadêmicos, que tem o dever, a obrigação e o direito garantido de manifestar, repudiar, discordar de procedimentos, decisões, descasos, negligências e de abusos que possam afetar direta ou indiretamente o bem comum.
Estimado Engº Marcos, acredito que o senhor deva estar passando por uma fase difícil diante de tantas responsabilidades e cobranças da sociedade inerentes ao cargo. Ainda, mesmo que tenha se expressado dessa forma, quero informá-lo de que continuo acreditando num homem público de notável responsabilidade e, que saberá no momento certo reconhecer que errou por tratar um tema tão importante para a comunidade desta forma.
Perdoe-me, não tenho a intenção de magoá-lo e tão pouco provocar desestabilização na condução da sua gestão, mas, ratifico que o senhor me passou muitas informações por telefone. Uma das informações relevantes foi o nome e o número do telefone da Sra. Claudete, corretora imobiliária., que confirmou a venda da área considerada preservação ambiental, para a construção de um segundo Condomínio dos Lagos.
Prezado Engº. Marcos, como morador há 41 anos do Bairro Saguaçu , sendo responsável pelo Alerta Sério a Comunidade do Saguaçu e Adjacência, proponho ao senhor, de espírito desarmado e de forma construtiva, que apresente esclarecimentos para a comunidade das seguintes inquietações:
1) indicar através de mapas a localização da área de preservação ambiental e da área que é de propriedade privada. As duas áreas atualmente formam uma única paisagem e não existem demarcadores visíveis no local;
2) indicar a delimitação da área de preservação ambiental que fica acima da COTA 40. Quantos metros acima do morro pertence a particular e que no futuro poderá ser construído empreendimentos imobiliários? ( o Sr.. tem salientado nas entrevistas que vai respeitar o que determina a lei da COTA 40 e o cumprimento das proteções ambientais) ,
2) como a FUNDEMA, poderá corrigir o curso da água desviado por obra humana que agora corre 24 horas em um valo de drenagem aos fundos das casas da rua Àgata? Isso está provocando um "canion". O valo de drenagem foi efetuado no passado pela Prefeitura com o único objetivo de drenar águas das chuvas.
3) como o IBAMA e a FUNDEMA, poderão garantir a sobrevivência das espécies que ali se espremem para viver, caso a área de particular até a COTA 40 venha ser habitada no futuro?
4) quais as garantias para a comunidade no que concerne a retenção das águas das chuvas caso a área de particular até a COTA 40 venha ser habitada no futuro?
5) quais as possibilidades do poder público vir adquirir a área abaixo da COTA 40 , visando a segurança dos moradores e a preservação da preciosa fauna e flora que ainda restam?
Assim sendo, solicito aos moradores da comunidade, para que esta matéria seja levada a conhecimento de todos que desejam uma qualidade de vida melhor, que tenham como premissas básicas o respeito a vida, respeito ao meio ambiente, respeito a segurança e compromisso com o futuro.
Abraços,
Prof. Ademir Luiz MSc
Agora a comunidade sabe que boa parte da área que rodeia o bairro Saguaçu e Adjacências, é de propriedade de particulares. A área de preservação ambiental mesmo fica acima da COTA 40. A referida COTA 40, situa-se mais ou menos na altura da AABB.
ResponderExcluirEm se tratando de área privada, os proprietários tem o direito de usufruí-la, vendê-la e etc.. Então o desmatamento é apenas uma questão de tempo, salvo se o poder público efetuar uma desapropriação indenizada. Isso só poderá torna-se realidade se a comunidade movimenta-se na mesma direção.